Estou sentada em frente ao computador a fazer tempo, pois tempo é o que temos a mais, mas quando necessitamos dele - nada.
Entre os meus vagos pensamentos desvio o olhar do ecrã e deparo com um saco de gomas aberto em cima da cama e com as gomas dispostas de maneira a pareça que querem saltar cá para fora, para a minha boca.
Eu, no meio desta agitação que ocorre no meu corpo, em que pela minha gula devorava aquilo tudo, tenho a minha cabeça a controlar o meu corpo, pois ele sabe que se eu comer aquilo passado uns segundos vou ficar chateada comigo própria.
Então em forma de abstinência, tenho em mente o teste de português sobre o Frei Luís de Sousa que eu tenho amanha, durante as aulas sei tudo, mas quando chego ao teste não sai nada de jeito e parece que nada faz sentido...
Histórias do Futuro
segunda-feira, 7 de maio de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
Fantasma Pessoal, onde estás?
Já passei dias a pensar no que iria escrever sobre os meu fantasmas, mas não consigo distinguir fantasmas de medos, ambições ou saudades, estou a entrar num buraco escuro e a deixar de ver a luz.
Já escrevi vários textos, mas nunca os que consegui acabar e tenho um palpite, que este também não hei dei consegui acabar e talvez porque me sinta demasiado pressionada, pois eu já deveria ter entregado este texto.
Às vezes eram tão bom e desejava que as coisas fossem fáceis! Acho que com isto já me estou a afastar do tema, tentando me distrair com outras coisas. Tenho de me focalizar, tenho de arranjar uma estratégia, um objectivo, algum ponto de questão.
A única coisa, que me vem a mente é simplesmente que tenho de ir ler coisas sobre fantasmas pessoais, e assim, talvez já saiba o que escrever...
Já escrevi vários textos, mas nunca os que consegui acabar e tenho um palpite, que este também não hei dei consegui acabar e talvez porque me sinta demasiado pressionada, pois eu já deveria ter entregado este texto.
Às vezes eram tão bom e desejava que as coisas fossem fáceis! Acho que com isto já me estou a afastar do tema, tentando me distrair com outras coisas. Tenho de me focalizar, tenho de arranjar uma estratégia, um objectivo, algum ponto de questão.
A única coisa, que me vem a mente é simplesmente que tenho de ir ler coisas sobre fantasmas pessoais, e assim, talvez já saiba o que escrever...
sábado, 17 de setembro de 2011
- Incerto
"Às vezes eu não salto, com medo de voar..."
Às vezes não sou nada, porque não quero ser nada
Às vezes esqueço-me de tudo, com receio que se esqueçam de mim
Às vezes fico quieta, porque não tenho para onde ir.
A vida esta cheia de ÀS VEZES,
e os ÀS VEZES, está farto da vida.
Às vezes penso que não consigo, antes de tentar
Às vezes tento dormir, só para não seguir os meu sonhos
Às vezes calo-me, só para não dizer o que o que outros não querem ouvir
Às vezes deixo-os, para que eles possam seguir a vida deles.
É tão fácil dizer AS VEZES, sem sabermos que significa realmente.
E também é tão difícil não dizer AS VEZES, quando não sabemos o que fazer.
Às vezes ...
Às vezes ...
Às vezes ...
Às vezes ...
Eu só quero ser ás vezes, o que eu sou e o que não sou...
Cátia Gonçalves
sábado, 18 de junho de 2011
Bola de Sabão
Se eu pudesse era uma bola de sabão,
não sei porque o queria ser,
mas queria sentir aquela fragilidade.
Se eu pudesse seria qualquer coisa,
seria qualquer pessoa, teria tudo o que quisesse.
Mas eu sou um ser que não pode mudar,
só posso seguir para o futuro e lutar pelo que quero.
A vontade de seguir, é algo que não consigo explicar,
é qualquer coisa de mentira, qualquer coisa de pura verdade.
Uma coisa que não é para perder, por ser forte,
mas para continuar a crescer, por ser fraco.
Sim eu sou uma pessoa fraca,
tenho medo como qualquer um de vós,
mas tenho a vontade de cair, levantar e partir uma perna,
nadar no meu próprio sangue, subir a minha própria escada
e desmontar o meu castelo de papel.
Quero voltar a fazer isso tudo de novo,
voltar aos tempos em que não consegui articular um palavra correctamente,
e construir tudo do zero para ver se seguia o mesmo caminho
e se aqui voltaria a estar.
A vida é tão cómica e trágica,
É uma peça de teatro!
E uma peça de teatro, é a vida de uma personagem,
que vive dentro de um de nós, pois todos nós somos muitas personagens.
Dentro de nós há milhares de vidas para saltarem para fora e viver.
Porque o teatro é mais que uma peça,
são formas de vida e escolhas que só os fracos
é que são verdadeiramente fortes para a viverem.
Se eu pudesse era uma bola de sabão,
não sei porque o queria ser,
mas queria ser fraco.
Cátia Gonçalves
não sei porque o queria ser,
mas queria sentir aquela fragilidade.
Se eu pudesse seria qualquer coisa,
seria qualquer pessoa, teria tudo o que quisesse.
Mas eu sou um ser que não pode mudar,
só posso seguir para o futuro e lutar pelo que quero.
A vontade de seguir, é algo que não consigo explicar,
é qualquer coisa de mentira, qualquer coisa de pura verdade.
Uma coisa que não é para perder, por ser forte,
mas para continuar a crescer, por ser fraco.
Sim eu sou uma pessoa fraca,
tenho medo como qualquer um de vós,
mas tenho a vontade de cair, levantar e partir uma perna,
nadar no meu próprio sangue, subir a minha própria escada
e desmontar o meu castelo de papel.
Quero voltar a fazer isso tudo de novo,
voltar aos tempos em que não consegui articular um palavra correctamente,
e construir tudo do zero para ver se seguia o mesmo caminho
e se aqui voltaria a estar.
A vida é tão cómica e trágica,
É uma peça de teatro!
E uma peça de teatro, é a vida de uma personagem,
que vive dentro de um de nós, pois todos nós somos muitas personagens.
Dentro de nós há milhares de vidas para saltarem para fora e viver.
Porque o teatro é mais que uma peça,
são formas de vida e escolhas que só os fracos
é que são verdadeiramente fortes para a viverem.
Se eu pudesse era uma bola de sabão,
não sei porque o queria ser,
mas queria ser fraco.
Cátia Gonçalves
domingo, 23 de janeiro de 2011
"Coitado! que em um tempo choro e rio"
"Coitado! que em um tempo choro e rio
Espero e temo, quero e aborreço;
Juntamente me alegro e entristeço;
Du~a cousa confio e desconfio.
Voo sem asas; estou cego e guio;
E no que valho mais menos mereço.
Calo e dou vozes, falo e emudeço,
Nada me contradiz, e eu aporfio.
Queria, se ser pudesse, o impossível;
Queria poder mudar-me e estar quedo;
Usar de liberdade e estar cativo;
Queria que visto fosse e invisível;
Queira desenredar-me e mais me enredo:
Tais os extremos em que triste vivo!"
Luís Vaz de Camões
Espero e temo, quero e aborreço;
Juntamente me alegro e entristeço;
Du~a cousa confio e desconfio.
Voo sem asas; estou cego e guio;
E no que valho mais menos mereço.
Calo e dou vozes, falo e emudeço,
Nada me contradiz, e eu aporfio.
Queria, se ser pudesse, o impossível;
Queria poder mudar-me e estar quedo;
Usar de liberdade e estar cativo;
Queria que visto fosse e invisível;
Queira desenredar-me e mais me enredo:
Tais os extremos em que triste vivo!"
Luís Vaz de Camões
17 de Dezembro de 2010
A calma e a paz invadiram o meu corpo, apuredou-se da minha alma. O peso do meu ser e do meu corpo, o som do silêncio, incomoda-me, esmaga-me, não me deixa ser livre.
O chamamento da natureza, uma força invisivel que me puxa, suga-me para dentro dessa água. Tenho de ser como uma folha no fundo do rio, ir subindo aos poucos, para sentir o sol quente.
Agora, o silêncio é uma benção, é uma calma, é o que eu sou agora.
O vento continua bater-me na cara ou então a dar-me festas, não percebo, mas essa sensação é boa, mas fria.
A necessidade de estar sozinha, não por livre e espontanêa vontade, simplesmente tudo o que me rodeia necessita de se afastar. Mas essa necessidade, não é minha, eu só tenho a necessidade da aproximação, mas essa aproximação, cada vez mais se torna o afastamento.
-Music
Cátia Gonçalves
O chamamento da natureza, uma força invisivel que me puxa, suga-me para dentro dessa água. Tenho de ser como uma folha no fundo do rio, ir subindo aos poucos, para sentir o sol quente.
Agora, o silêncio é uma benção, é uma calma, é o que eu sou agora.
O vento continua bater-me na cara ou então a dar-me festas, não percebo, mas essa sensação é boa, mas fria.
A necessidade de estar sozinha, não por livre e espontanêa vontade, simplesmente tudo o que me rodeia necessita de se afastar. Mas essa necessidade, não é minha, eu só tenho a necessidade da aproximação, mas essa aproximação, cada vez mais se torna o afastamento.
-Music
Cátia Gonçalves
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Lá Bem No Fundo
Ao reparar em ti, algo em mim muda, algo se transforma.
Não vou dizer que é para melhor, pois eu, nem sei bem o que é que se transforma. Ou talvez ...
Talvez ilosão minha. O teu sorriso, o teu olhar, essa perfeitação, quer dizer, para mim pessoa perfeita, imperfeita para os outros.
Se tu, ou eles, ou tudo, me visse como eu verdadeiramente sou, talvez nada fosse assim e eu fosse uma pessoa concretizada, ou talvez eu seria uma pessoa futil tal como todas as outras.
Mas apesar de tudo ...
Eu Sou e Sempre Serei Eu, Mesmo Que Seja Lá Bem No Fundo !
CátiaGonçalves
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